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1.
Rev. bras. med. esporte ; 26(5): 431-435, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137918

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Human gait is a complex movement dependent on multilevel neural control, which allows a consistent, regular and complex periodic pattern, properties that characterize it as a nonlinear system. Sensory and motor deficits, with diminished proprioceptive responses, may reduce the adaptive capacity of the system, as demonstrated in Parkinson's, Alzheimer's and Huntington's diseases. However, little is known about the effect of peripheral diabetic neuropathy on these responses. Objectives: To analyze the influence of peripheral diabetic neuropathy on entropy in different gait environments. Methods: Ten elderly patients, with and without a diagnosis of peripheral diabetic neuropathy, walked on a treadmill (initial speed of 3 km/h, with 0.5 km/h increments every 5 minutes up to the speed of 5 km/h) to record center of mass acceleration in the vertical, mediolateral and anteroposterior components throughout the test. The sample entropy of the three vectors was calculated for each test speed. Results: The vertical component did not show any statistically significant differences. The mediolateral component showed statistically significant difference for the factors group, speed, and interaction between factors (group and speed). The anteroposterior component showed statistically significant differences for the group factor, but not for speed and interaction between factors (group and speed). Effect sizes classified as large were found in all the comparisons. Conclusions: Peripheral diabetic neuropathy produced changes in the ability to adapt to changes in the environment during gait, probably due to changes in the complexity of the multilevel neural control system, which depends on motor and sensory feedback, known to be affected by peripheral diabetic neuropathy. Level of Evidence II; Diagnostic studies - Investigating a diagnostic test.


RESUMO Introdução: A marcha humana é um movimento complexo dependente de controle neural multinível, que permite um padrão periódico uniforme, regular e complexo, que a caracterizam como um sistema não linear. O déficit sensitivo e motor com diminuição das respostas proprioceptivas pode diminuir a capacidade de adaptação do sistema, como já demonstrado nas doenças de Parkinson, Alzheimer e Huntington. Contudo, pouco se conhece sobre o efeito da neuropatia diabética periférica nessas respostas. Objetivos: Analisar a influência da neuropatia diabética periférica na entropia em diferentes ambientes de marcha. Métodos: Dez idosos, sem e com diagnóstico de neuropatia diabética periférica, caminharam em esteira rolante (velocidade inicial 3 km/h e incremento de 0,5 km/h a cada 5 minutos até a velocidade 5 km/h) para o registro da aceleração do centro de massa nos componentes vertical, médio-lateral, e anteroposterior ao longo de todo teste. A entropia amostral dos três vetores foi calculada para cada velocidade de teste. Resultados: O componente vertical não apresentou nenhuma diferença com significância estatística. O componente médio-lateral mostrou diferenças com significância estatística para os fatores grupo, velocidade e interação entre os fatores (grupo e velocidade). O componente anteroposterior apresentou diferenças com significância estatística para o fator grupo, mas não para o fator velocidade e interação entre os fatores (grupo e velocidade). Em todas as comparações, foram encontrados tamanhos de efeito classificados como grandes. Conclusões: A neuropatia diabética periférica produziu alterações na capacidade de adaptação sobre as variações do ambiente durante a marcha, provavelmente, em decorrência de alterações da complexidade do sistema de controle neural multinível, que depende da retroalimentação sensitiva e motora, sabidamente afetadas pela neuropatia diabética periférica. Nível de Evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.


RESUMEN Introducción: La marcha humana es un movimiento complejo dependiente de control neural multinivel, que permite un patrón periódico uniforme, regular y complejo, que la caracterizan como un sistema no lineal. El déficit sensitivo y motor con disminución de las respuestas propioceptivas puede disminuir la capacidad de adaptación del sistema, como ya fuera demostrado en las enfermedades de Parkinson, Alzheimer y Huntington. No obstante, poco se conoce sobre el efecto de la neuropatía diabética periférica en esas respuestas. Objetivos: Analizar la influencia de la neuropatía diabética periférica en la entropía en diferentes ambientes de marcha. Métodos: Diez ancianos, sin y con diagnóstico de neuropatía diabética periférica, caminaron en cinta rodante (velocidad inicial 3 km/h e incremento de 0,5 km/h a cada 5 minutos hasta la velocidad de 5 km/h) para el registro de la aceleración del centro de masa en los componentes vertical, medio-lateral, e anteroposterior a lo largo de todo el test. La entropía de muestreo de los tres vectores fue calculada para cada velocidad de test. Resultados: El componente vertical no presentó ninguna diferencia con significancia estadística. El componente medio-lateral mostró diferencias con significancia estadística para los factores grupo, velocidad e interacción entre los factores (grupo y velocidad). El componente anteroposterior presentó diferencias con significancia estadística para el factor grupo, pero no para el factor velocidad e interacción entre los factores (grupo y velocidad). En todas las comparaciones, se encontraron tamaños de efecto clasificados como grandes. Conclusiones: La neuropatía diabética periférica produjo alteraciones en la capacidad de adaptación sobre las variaciones del ambiente durante la marcha, probablemente como consecuencia de alteraciones de la complejidad del sistema de control neural multinivel, que depende de la retroalimentación sensitiva y motora, sabidamente afectadas por la neuropatía diabética periférica. Nivel de Evidencia II; Estudios de diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.

2.
Rev. bras. med. esporte ; 25(4): 349-353, July-Aug. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013651

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The 100-meter dash (100 m) event holds particular appeal. Coaches and researchers seek to understand the determinants of performance in this task. Although information has been produced over the years, it is not fully applied by coaches who generally assess the success of employed training methods through objective field tests, such as 60 m dash test performance. Objective: Investigate 100 m performance based on 60 m performance. Methods: Two hundred and forty six men and 153 women divided into two subgroups were evaluated for estimation (Fvalidation; n=123 and Mvalidation; n=204) and validation of predictive models (Fcross-validation; n=30 and Mcross-validation; n=42) for 100 m dash performance (time take to cover 100 m). Partial time was measured based on the 100 m distance marked previously every 10 meters from the starting line on both sides of the track. The predictive models were based on the interval in the 60 meters with a time interval of 10-10 m. Results: Magnitude of correlation was very high. High coefficients of determination and differences of no statistical significance (p <.001) were found between the criteria and predicted values. The predictive equations presented constant error values below 0.001s; total absolute error of 0.12s; 0.10s for Mvalidation and Fvalidation, respectively, and 1.13% and 0.85% of total relative error for Mvalidation and Fvalidation, respectively. Bland-Altman analysis showed an increase in the level of concordance between the criteria and predicted values of Fvalidation and Mvalidation. Similar responses were found when the proposed models were applied to Fcross-validation and Mcross-validation. Conclusion: The estimation models were able to accurately predict 100 m performance based on 60 m performance. Level of evidence: II; Diagnostic studies - Investigating a diagnostic test.


RESUMO Introdução: A prova de 100 metros rasos (100 m) apresenta um apelo especial. Treinadores e pesquisadores buscam compreender os determinantes do desempenho nessa tarefa. Embora informações tenham sido desenvolvidas ao longo dos anos, elas não são completamente aplicadas pelos treinadores que, em geral, avaliam o sucesso dos métodos de treinamento empregados por meio de testes de campo objetivos, como o desempenho no teste de 60 m rasos. Objetivo: Investigar o desempenho de 100 m com base no desempenho de 60 m. Métodos: Duzentos e quarenta e seis homens e 153 mulheres, divididos em dois subgrupos, foram avaliados quanto à estimativa (Fvalidação; n=123 e Mvalidação; n=204) e validação de modelos preditivos (Fvalidação cruzada; n=30 e Mvalidação cruzada; n=42) para o desempenho de 100 m (tempo para percorrer 100 m). O tempo parcial foi medido baseado na distância de 100 m previamente sinalizada a cada 10 metros, a partir da linha de partida em ambos os lados da pista. Os modelos preditivos foram estimados no intervalo nos 60 metros a partir do intervalo de tempo de 10-10m. Resultados: A magnitude da correlação encontrada foi muito alta. Altos coeficientes de determinação e diferenças sem significância estatística (p<,001) foram encontrados entre os critérios e os valores previstos. As equações preditivas apresentaram valores de erro constantes inferiores a 0,001s; erro total absoluto de 0,12s; 0,10s para Mvalidação e Fvalidação, respectivamente, e 1,13% e 0,85% de erro relativo total para Mvalidação e Fvalidação, respectivamente. A análise de Bland-Altman mostrou um aumento no nível de concordância entre os critérios e os valores previstos para Fvalidação e Mvalidação. Respostas semelhantes foram encontradas quando aplicados os modelos propostos para Fvalidação cruzada e Mvalidação cruzada. Conclusão: Os modelos de estimativa foram capazes de prever com precisão o desempenho de 100 m a partir do desempenho no teste de 60 m. Nível de evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.


RESUMEN Introducción: La prueba de 100 metros rasos (100 m) presenta un apelo especial. Entrenadores e investigadores buscan comprender los determinantes del desempeño en esa tarea. Aunque hayan sido desarrolladas informaciones a lo largo de los años, ellas no son completamente aplicadas por los entrenadores que, en general, evalúan el éxito de los métodos de entrenamiento empleados por medio de tests de campo objetivos, como el desempeño en el test de 60 m rasos. Objetivo: Investigar el desempeño de 100 m con base en el desempeño de 60 m. Métodos: Doscientos cuarenta y seis hombres y 153 mujeres, divididos en dos subgrupos, fueron evaluados cuanto a la estimativa (Fvalidación; n=123 y Mvalidación; n=204) y validación de modelos predictivos (Fvalidación cruzada; n=30 y Mvalidación cruzada; n=42) para el desempeño de 100 m (tiempo para recorrer 100 m). El tiempo parcial fue medido con base en la distancia de 100 m previamente señalizada a cada 10 metros, a partir de la línea de largada en ambos lados de la pista. Los modelos predictivos fueron estimados en el intervalo en los 60 metros a partir del intervalo de tiempo de 10-10m. Resultados: La magnitud de la correlación encontrada fue muy alta. Altos coeficientes de determinación y diferencias sin significancia estadística (p<,001) fueron encontradas entre los criterios y los valores previstos. Las ecuaciones predictivas presentaron valores de error constantes inferiores a 0,001s; error total absoluto de 0,12s; 0,10s para Mvalidación y Fvalidación, respectivamente, y 1,13% y 0,85% de erro relativo total para Mvalidación y Fvalidación, respectivamente. El análisis de Bland-Altman mostró un aumento en el nivel de concordancia entre los criterios y los valores previstos para Fvalidación y Mvalidación. Respuestas semejantes fueron encontradas cuando aplicados los modelos propuestos para Fvalidación cruzada y Mvalidación cruzada. Conclusión: Los modelos de estimativa fueron capaces de prever con precisión el desempeño de 100 m a partir del desempeño en el test de 60 m. Nivel de evidencia II; Estudios diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.

3.
Rev. bras. med. esporte ; 25(3): 230-234, May-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013634

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction Olympic weightlifting has been adopted as an alternative to plyometric exercise. However, the effects of these exercises in young handball athletes is not known. Objective To compare the effect of Olympic weightlifting training with traditional strength training on jumping, squatting and acceleration performance in young handball athletes. Ten female handball athletes were evaluated. After six weeks of regular training, the athletes underwent eight weeks of training specifically designed for the survey, with equivalence of the total volume of training and differences in the means used. The evaluations were performed after six weeks of regular training (Baseline), after four weeks of traditional strength training and after four weeks of Olympic weightlifting. Vertical Jumps with and without movement of the arms, acceleration of 10 m, 20 m and 30 m, and 1RM in squatting were quantified. Results Increases (p<0.05) were observed in accelerations and squatting in the Olympic weightlifting and in squatting in the traditional strength training. Differences in coordination, time to activation of the gastrocnemius, vastus lateralis, rectus femoris, biceps femoris and gluteus maximus, peak force and power and rate of force development between the jumps and exercises used in the training are hypotheses to be considered for the different responses adaptations found in the jumps. Conclusion The Olympic weightlifting training resulted in an increase in accelerations and strength, but not in vertical jump performance in young handball athletes. Level of Evidence I; Prognostic Studies - Investigation of the Effect of a Patient Characteristic on Disease Outcome.


RESUMO Introdução O levantamento olímpico de halterofilismo tem sido adotado como alternativa ao exercício pliométrico. No entanto, pouco se conhece a respeito dos efeitos desses exercícios em jovens atletas de handebol. Objetivo Comparar o efeito do treinamento com levantamento olímpico e do treinamento de força tradicional no desempenho de salto, agachamento e aceleração em jovens atletas de handebol. Dez mulheres atletas de handebol foram avaliadas. Depois de seis semanas de treinamento regular, as atletas foram submetidas a oito semanas de treinamento especificamente projetado para a pesquisa, com equivalência do volume total de treinamento e das diferenças dos meios utilizados. As avaliações foram realizadas após seis semanas de treinamento regular (Baseline), após quatro semanas de treinamento de força tradicional e após quatro semanas de treinamento com levantamento olímpico. Foram quantificados os saltos verticais sem e com movimentação dos membros superiores, aceleração de 10, 20 e 30 m e 1 RM no agachamento. Resultados Constatou-se aumento (p < 0,05) das acelerações e do agachamento no treinamento com levantamento olímpico e do agachamento no treinamento de força tradicional. Distinções na coordenação, tempo para ativação do gastrocnêmio, vasto lateral, reto femoral, bíceps femoral e glúteo máximo, pico de força e potência e taxa de desenvolvimento de força entre os saltos e exercícios utilizados nos treinamentos são hipóteses a serem consideradas para as distintas respostas adaptativas encontradas nos saltos. Conclusão O treinamento com levantamento olímpico resultou em aumento da aceleração e força, mas não no desempenho do salto vertical em atletas juvenis de handebol. Nível de Evidência I; Estudos de Prognóstico - Investigação do Efeito da Característica de um Paciente no Resultado da Doença.


RESUMEN Introducción El levantamiento olímpico de halterofilia, ha sido adoptado como alternativa al ejercicio pliométrico. Sin embargo, poco se conoce acerca de los efectos de estos ejercicios en jóvenes atletas de balonmano. Objetivo Comparar el efecto del entrenamiento con levantamiento olímpico y del entrenamiento tradicional de fuerza en el desempeño de salto, sentadillas y aceleración en jóvenes atletas de balonmano. Se evaluaron diez atletas de balonmano del sexo femenino. Después de seis semanas de entrenamiento regular, las atletas fueron sometidas a ocho semanas de entrenamiento específicamente diseñado para la investigación, con equivalencia del volumen total de entrenamiento y de las diferencias de los medios utilizados. Las evaluaciones se realizaron después de seis semanas de entrenamiento regular (Baseline), después de cuatro semanas de entrenamiento tradicional de fuerza y después de cuatro semanas de entrenamiento con levantamiento olímpico. Se cuantificaron los saltos verticales sin y con movimiento de las extremidades superiores, aceleración de 10 m, 20 m y 30 m y 1 RM en las sentadillas. Resultados Se constató aumento (p < 0,05) de las aceleraciones y de las sentadillas en el entrenamiento con levantamiento olímpico y en las sentadillas en el entrenamiento tradicional de fuerza. La diferencia en la coordinación, tiempo para la activación del gastrocnemio, vasto lateral, recto femoral, bíceps femoral y glúteo máximo, pico de fuerza y potencia y tasa de desarrollo de fuerza entre los saltos y ejercicios utilizados en los entrenamientos son hipótesis a ser consideradas para las distintas respuestas adaptativas encontradas en los saltos. Conclusión El entrenamiento con levantamiento olímpico resultó en u aumento de la aceleración y fuerza, pero no en el desempeño del salto vertical en atletas juveniles de balonmano. Nivel de Evidencia I; Estudios de Pronóstico - Investigación del Efecto de la Característica de un Paciente sobre el Resultado de la Enfermedad.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 25(3): 252-257, May-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013638

ABSTRACT

ABSTRACT Soccer cleats with blade-shaped studs promote greater traction on the pitch and can be beneficial for soccer performance. On the other hand, movements with rapid changes of direction, associated with the high traction of soccer cleats, can increase overload and risk of injuries. Given the lack of consensus on the effects of these cleats on mechanical overload during specific soccer movements, the aim of this systematic review was to determine the effects of wearing cleats with bladed studs on mechanical overload in soccer. A search was conducted in the PubMed, Scopus, and Web of Science electronic databases between October and November 2017. Non-original articles were excluded, as were those not related to soccer or cleats, and those not written in English. Eight articles were included that tested the effects of bladed studs on overload and that used biomechanical tests. The tasks evaluated were: running in a straight line or with changes of direction, and landing of jumps. The resulting joint torque, soil reaction force, electromyography, and plantar pressure were measured. There was no influence of bladed shaped studs on joint torque or on ground reaction force. There was an increase in plantar pressure on the lateral part of the foot in bladed studs compared to Society cleats and running shoes. When compared with round studs, the results were inconclusive for plantar pressure. Round studs, caused greater electromyographic activity in the quadriceps muscles than bladed studs. It was concluded that wearing bladed-stud cleats does not result in greater mechanical overload during running or landing of jumps. Evidence Level I, Systematic Review.


RESUMO As chuteiras com travas em forma de lâmina promovem uma alta tração no gramado, podendo ser benéficas para o desempenho no futebol. Por outro lado, movimentos com rápidas mudanças de direção associados com tração alta das chuteiras podem aumentar a sobrecarga e as chances de lesão. Diante da falta de consenso sobre os efeitos dessas chuteiras na sobrecarga mecânica durante movimentos específicos do futebol, o objetivo desta revisão sistemática foi determinar os efeitos da utilização das chuteiras com travas em forma de lâmina na sobrecarga mecânica no futebol. A pesquisa foi realizada nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Scopus e Web of Science entre outubro e novembro de 2017. Os artigos excluídos foram os não originais, não relacionados com o futebol ou às chuteiras e cujo idioma não fosse o inglês. Foram incluídos oito artigos que testaram os efeitos das travas em forma de lâmina na sobrecarga e que utilizaram testes biomecânicos. As tarefas avaliadas foram: corrida em linha reta ou com mudança de direção, e aterrissagem de saltos. Foram medidos o torque articular resultante, a força de reação do solo, a eletromiografia e a pressão plantar. Não houve influência das travas em forma de lâmina nos torques articulares e na força de reação do solo. Observou-se um aumento na pressão plantar na parte lateral do pé nas travas em forma de lâmina na comparação com as chuteiras Society e com calçados de corrida. Na comparação com as travas redondas, os resultados foram inconclusivos para a pressão plantar. As travas redondas provocaram maior atividade eletromiográfica nos músculos do quadríceps do que as travas em forma de lâmina. Concluiu-se que o uso da chuteira com travas em forma de lâmina não resulta em maior sobrecarga mecânica durante corridas ou aterrissagem de saltos . Nível de evidência I, Revisão Sistemática.


RESUMEN Los zapatos de fútbol con toperoles en forma de lámina promueven alta tracción en el césped, pudiendo ser beneficiosas para el desempeño en el fútbol. Por otro lado, los movimientos con rápidos cambios de dirección asociados con tracción alta de los zapatos de fútbol pueden aumentar la sobrecarga y las posibilidades de lesión. Ante la falta de consenso sobre los efectos de estos zapatos durante movimientos específicos del fútbol, el objetivo de esta revisión sistemática fue determinar los efectos de la utilización de los zapatos de fútbol con toperoles en forma de lámina en la sobrecarga mecánica en el fútbol. La búsqueda fue realizada en las bases de datos electrónicos de PubMed, Scopus y Web of Science entre octubre y noviembre de 2017. Los artículos excluidos fueron los no originales, no relacionados con el fútbol o los zapatos de fútbol y cuyo idioma no fuera el inglés. Se incluyeron ocho artículos que probaron los efectos de los toperoles en forma de lámina en la sobrecarga y que utilizaron pruebas biomecánicas. Las tareas evaluadas fueron: carrera en línea recta o con cambio de dirección y aterrizaje de saltos. Se midieron el torque articular resultante, la fuerza de reacción del suelo, la electromiografía y la presión plantar. No hubo influencia de los toperoles en forma de lámina en los torques articulares y en la fuerza de reacción del suelo. Se observó un aumento en la presión plantar en la parte lateral del pie para los toperoles en forma de lámina en la comparación con los zapatos de fútbol Society los calzados de carrera. En comparación con los toperoles redondos, los resultados fueron inconclusos para la presión plantar. Los toperoles redondos provocaron mayor actividad electromiográfica de los músculos cuádriceps que los toperoles en forma de lámina. Se concluyó que el uso del zapato de fútbol con toperoles en forma de lámina no resulta en mayor sobrecarga mecánica durante carreras o aterrizaje de saltos. Nivel de Evidencia I, Revisión Sistemática.

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